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as ilhas que não desbravei
revistas pornô antigas, papel vegetal, bíblia sagrada e cola escolar sobre papel
55x45x3 cm
2015
Entender meu próprio corpo e o do outro como ilhas, no sentido de que ocupam uma posição muito semelhante à do próprio lugar - sujeito à significação, à habitação, ação do tempo e isolamento meio a outro corpo, foi o ponto de partida para desenvolver As ilhas que não desbravei, em que o texto bíblico aparece constituindo um mar de palavras que faz dos recortes de revistas homoeróticas um arquipélago de um corpo que não se revela por completo. Retirado de revistas homoeróticas, a imagem de um corpo nu parece querer constituir pequenas ilhas, embaçadas e cercadas pelo texto cristão.
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